Ambos os produtos são produzidos com alta taxa de celulose e utilizados em laboratórios para filtrar e separar substâncias pouco solúveis, insolúveis ou densas. No entanto, existe uma classificação que determina em quais casos cada um é aplicado conforme o grau de porosidade de cada papel.
Por isso, saiba quais são as diferenças entre o papel de filtro qualitativo e o quantitativo, e suas aplicações. Confira!
Papel de filtro qualitativo x papel de filtro quantitativo
O papel de filtro qualitativo, por exemplo, é aplicado para fazer a análise química qualitativa, separação e filtragem de substâncias de modo geral. Seu uso também é comum na remoção e clareamento de precipitações, além de ser muito útil para analisar a água e o solo.
Já o papel de filtro quantitativo busca analisar a quantidade de uma substância em uma solução. Ou seja, é muito usado para o cálculo de filtragem numérica em resíduos mais densos, solúveis e insolúveis. Esse tipo de filtro pode ser usado em análise química quantitativa e em análises gravimétricas sendo classificado em três categorias com base na textura e velocidade de filtração:
- Filtro de faixa azul: a textura do papel de filtro quantitativo de faixa azul é mais densa e, consequentemente, a velocidade de filtração é lenta;
- Filtro de faixa branca: o papel de filtro quantitativo de faixa branca é indicado para realizar filtrações em velocidade moderada;
- Filtro de faixa preta: por possuir poros mais abertos, o papel de filtro quantitativo de faixa preta promove filtrações mais rápidas sendo indicado para filtrar substâncias grossas e gelatinosas.
Outra diferença importante entre o papel de filtro qualitativo e papel de filtro quantitativo, também está na quantidade de cinzas em que cada um produz após a calcinação. Ou seja, o papel de filtro qualitativo não excede 0,13% neste processo, já o papel de filtro quantitativo não passa de 0,0009%.